Um Primeiro de Dezembro
Um primeiro de Dezembro , é sempre o 1º Dezembro, mesmo a sós. Um dia de feriado nacional que sempre me disse muito.
Por incrível que pareça, não é por ser possível fazer compras para o Natal, decorar a casa, fazer qualquer outra atividade relacionada com a época festiva, passear, viajar ou simplesmente descansar.
O Primeiro de Dezembro é o feriado civil mais antigo do país e que ainda se mantém. Felizmente, digo eu. Neste dia, comemora-se a Restauração da Independência de Portugal.
É certo que nos dias que correm, poucos de nós se recordarão disso. A braços com o aumento de casos de Covid 19, algo tão recondito como a independência da nação, importa a quem?
A mim! Mesmo tendo consciência que o conceito de independência de um qualquer país no Mundo é algo extremamente vago neste princípio de século XXI, mais como aquela relíquia que ficou lá atrás, algures, perdida, de que alguns falam, mas que muito poucos valorizam, mesmo assim, a garota, teimosa, continua a notabilizar.
Estamos todos cada vez mais interligados, mas a noção de nação e de pátria deve persistir. É bom que persista! É a marca distintiva da identidade de um povo que habita num determinado pedaço de terra e que desenvolveu determinadas característcas – genéticas, psicológicas e culturais – que o tornam único!
A garota deve mesmo estar a ficar velha… Não importa, eu gosto de Portugal, esta nação à beira-mar plantada. Com todos os defeitos e maleitas que possa ter, o nosso território, a nossa gente e o nosso clima são únicos.
E gosto do Primeiro de Dezembro. Fiquei furiosa quando, na época da troika, o feriado foi suspenso. Mesmo muito zangada. Sou europeia, ibérica e acima de tudo, portuguesa. Não quero, nem nunca quis ser espanhola, de todo.
Hoje por aqui, o almoço é especial e é o dia em que coloco o azevinho em casa. Pensei que este ano não iria conseguir manter a tradição, mas parece-me que afinal, vou conseguir. Não obstante, sinto tanto, mas tanto a falta do meu pai.
Bom 1º de Dezembro, Xanito e Bambina. Hoje até vocês, gatinhos, têm comidinha especial!
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Praça dos Restauradores

“A Praça dos Restauradores situa-se na Baixa de Lisboa, no extremo meridional da Avenida da Liberdade, a poucos metros da Praça de Dom Pedro IV (mais conhecida como Rossio).
A praça é caracterizada pelo alto obelisco, de 30 metros de altura, denominado Monumento aos Restauradores e inaugurado em 28 de abril de 1886, com o custo de 45 contos de réis, que comemora a libertação do país do domínio espanhol em 1 de dezembro de 1640.
O chão da calçada na placa central da praça é de calçada portuguesa.”
(texto retirado da Wikipedia – pt)